Ceiroquinho é uma aldeia muito rica em usos, costumes, lendas, tradições, crenças, jogos e cantigas.
A sua descrição em pormenor encheriam muitos jornais, por isso, limitar-nos-emos a nomear algumas.
USOS COSTUMES E TRADIÇÕES - Malha do pão, corridelas de entrudo, o pinheiro do gato, a serração da velha, a maldição dos ratos, as caçadas, os defumadouros as abóboras luminosas, o cantar das janeiras e dos reis, o dia das cruzes, o dia das maias, o dia do prometimento, as regas e regadios, a matança do porco, o dia da cachola, as danças, os cantares etc,etc.
CRENÇAS – Tirar o cobrante, o mau olhado, o aguado, curar o pé torcido, o sarnão, as erisipelas, a espinhela caída, o fanico, a gota, o tricicol, o treçolho etc.
JOGOS – O Jogo da cocha, a malha, o pinpurro, o pilogalo, a corda podre, o arranca-te nabo, o gato, o pião, o arco, as nações, a batalha, a bilharda, as escondidas, a pedrinha, o anel, o lenço, o bom-barqueiro, a corda, o dá-me lume, o grilo, a peçonha etc.
ORAÇÕES - Oração a S. Gregório, responso de Stº António, Quinta-feira Santa, Oração ao deitar, Trindades etc.
O cancioneiro é vastíssimo, também já recolhemos muitas canções que estamos a publicar na Comarca de Arganil com o titulo « Cantigas que o povo canta ».
Ao redor de Ceiroquinho e nas encostas e vales existe o mais antigo souto de castanheiros do Concelho. Existem uma verdadeira floresta de arvores e arbustos que crescem espontaneamente. Se as entidades florestais do país tivessem um pouco de sensibilidade, e tambem as autarquias locais, nos limites de Ceiroquinho podia haver uma zona protegida. Existe uma vasta mancha de ervedeiros, madressilvas, desfolhados, azereiros, azinheiras, sobreiros, moita branca e moita vermelha etc. etc. Tudo se vai perdendo com os fogos e desleixo dos homens do poder, para nosso imenso desgosto.
